Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2005
Só mais um dia
A passagem do ano não se reveste de grande significado para mim. No entanto, há algo que eu não posso deixar de fazer.
2005, acho que foste até hoje o melhor ano da minha vida. Em algumas coisas, talvez tenhas sido o mais duro. Certamente que foste aquele que assistiu a mais e maiores mudanças da minha parte. Porém, e uma vez que a tua partida é irrevogável, vou olhar para 2006 como um desafio que se me coloca, do qual espero sair-me tão bem como fiz ao longo de ti, meu caro 2005.
Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2005
Obscenidade
in Diário Digital, 28/12/2005
Lucros do sector bancário atingem os 883 M no primeiro semestre
Os lucros do sector bancário português atingiram os 883 milhões de euros (ME) no primeiro semestre deste ano, segundo adianta esta quarta-feira o boletim informativo da Associação Portuguesa de Bancos (APB).
De acordo com os dados da APB, o resultado bruto de exploração das 49 instituições citadas foi de 1,54 mil milhões de euros e o produto bancário cifrou-se nos 3,53 mil milhões de euros.
O activo líquido do sector atingia os 267 mil milhões de euros no final de Junho deste ano, tendo crédito a clientes tocado os 169 milhões de euros.
A mesma fonte avança que os recursos de clientes (com 112,87 mil milhões de euros) e as responsabilidades representadas por títulos (31,7 mil milhões de euros) constituíram os principais meios de financiamento da actividade dos bancos - mais de 54% do total do activo.
Destaque para o aumento do crédito concedido, valendo 63,3% do activo líquido. Os recursos captados junto de clientes valem 42,3%.
No crédito concedido, o segmento que mais subiu (7,7%) foi o dos particulares, havendo uma redução do rácio do crédito de cobrança duvidosa, para os 1,9%.
O rácio de solvabilidade situou-se nos 9,73%, com a margem financeira a atingir os 1,63%, a margem de negócio os 2,94%, e cost income a ficar acima dos 56%.
De notar que, devido à introdução das novas normas contabilísticas internacionais, os valores apresentados não são comparáveis com os anos anteriores.
Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2005
É isto, a vida.
CHANGES
David Bowie
I still don't know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets
Every time I thought I'd got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me
But I've never caught a glimpse
Of how the others must see the faker
I'm much too fast to take that test
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Don't want to be a richer man
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Just gonna have to be a different man
Time may change me
But I can't trace time
I watch the ripples change their size
But never leave the stream
Of warm impermanence and
So the days float through my eyes
But still the days seem the same
And these children that you spit on
As they try to change their worlds
Are immune to your consultations
They're quite aware of what they're going through
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Don't tell them to grow up and out of it
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Where's your shame
You've left us up to our necks in it
Time may change me
But you can't trace time
Strange fascination, fascinating me
Changes are taking the pace I'm going through
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Oh, look out you rock 'n rollers
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the stranger)
Ch-ch-Changes
Pretty soon you're gonna get a little older
Time may change me
But I can't trace time
I said that time may change me
But I can't trace time
Terça-feira, 27 de Dezembro de 2005
E outra t-shirt
Mais uma para mandar fazer.
Segunda-feira, 26 de Dezembro de 2005
T-shirt
Tenho (finalmente) de mandar fazer esta t-shirt criada por mim.
Sugestão musical
Já inúmeras vezes referi às pessoas que me são próximas o nome de Shawn Smith como de audição obrigatória. Este confesso discípulo de Prince sempre me encantou com a sua voz sensível, que discorre em temas de fino recorte e que são muitas vezes banda sonora nos meus momentos de introspecção.
Para além de continuar a aguardar que me envie as letras dos temas dele, ou que as inclua no site dele (
http://www.shawnsmith.co.uk/), que está actualmente em reestruturação, verifiquei com prazer que os discos dele estão de novo disponíveis para compra online em
http://www.establishmentstore.com.
Fica aqui então a recomendação para os três álbuns a solo deste senhor, bem como para os projectos em que ele participa (Pigeonhed, Satchel e Brad, este último com o guitarrista Stone Gossard dos pearl Jam).
Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2005
Sinais de (menos) fumo a partir de Espanha
A partir de 1 de Janeiro de 2006, vai ser proibido fumar nos locais de trabalho.
Apesar de boa parte dos trabalhadores espanhóis aceitarem a existência de salas de fumo nos locais de trabalho, o Governo avançou com a lei sem essa possibilidade. Assim, a partir do início do ano, vão haver muitas reuniões à porta das empresas.
Estou curioso para ver o resultado da aplicação desta lei.
E mais sobre a Felicidade
"Ser feliz requiere uns doble actitud: el saber pasar de lo que no se nos ha dado y gozar, sin tratar de retenerlas, de las cosas que desfilan delante de nosotros y no se detienen." (Agustí Altisent)
Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2005
Sonhos
Apesar da curta noite de sono, este foi bastante profícuo em sonhos.
Primeiro, sonhei que estava integrado na saga do Senhor dos Anéis. Não me lembro se eu era algum dos personagens em particular, mas recordo-me de estar a chegar a um daqueles castelos magníficos, onde iria haver uma enorme batalha contra os orcs.
Depois, sonhei que estava num estúdio, onde também estava, a gravar com a sua banda, o... David Bowie! Acho que só tocaram um tema, mas não me recordo se foi o "Ashes to Ashes", o "Absolute Beginners" ou outro qualquer. No final, os músicos sentaram-se no chão e eu pude falar com o Bowie. Nervoso, disse parte das coisas em português, mas ele entendeu.
Enfim, num sonho, concretizei outro.
Domingo, 11 de Dezembro de 2005
A Felicidade
Muito sinceramente, custa-me ver pessoas ao meu redor cujos únicos objectivos de vida parecem ser a posse de um carro melhor, de uma casa melhor, de um telemóvel melhor, etc.
Parece-me bastante evidente que a velocidade de evolução da oferta de produtos é naturalmente muito superior à capacidade da procura, conduzindo à situação típica do consumismo: uma permanente insatisfação. (Mais uma faceta deste capitalismo neo-liberal).
O que sugiro é portanto que se almeje por algo, que se tenham objectivos, mas que nunca deixemos de gostar daquilo que já temos e isto aplica-se não apenas a produtos, mas essencialmente a pessoas e relações. Afinal, a Felicidade tem de brotar do nosso interior, pois nunca a conseguiremos alcançar fora de nós próprios.