É proibida a entrada a quem não andar espantado de existir.
.posts recentes

. Violent Femmes - ao vivo ...

.arquivos

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Junho 2009

. Março 2009

. Janeiro 2009

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Junho 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Abril 2007

. Março 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Setembro 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Setembro 2005

. Maio 2005

. Abril 2005

. Março 2005

. Janeiro 2005

. Novembro 2004

. Agosto 2004

. Julho 2004

.pesquisar
 
.Fevereiro 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
.tags

. todas as tags

Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006
Violent Femmes - ao vivo no Razzmatazz, 19/11/2006


À chegada ao espaço do concerto, o número de pessoas a oferecer-se para comprar bilhetes revelou o que eu já esperava: o concerto estava esgotadíssimo, e esta é uma banda de culto para muita gente. Não estranhei, portanto, que a sala estivesse repleta de gente de todas as idades.
Depois duma actuação que achei particularmente aborrecida por parte dos Arab Strap, sobem a palco os Violent Femmes.
Com uma abertura em grande, logo com o sucesso "Blister in the sun" em segundo lugar na lista, a banda apresentou-se com uma riqueza sonora impressionante.

Os sucessos desfilaram, evidenciando as inúmeras referências da música dos Violent Femmes (que vão desde o blues ao punk, passando pelo country e folk) e a sua originalidade inegável.
Victor DeLorenzo é eléctrico e extremamente inteligente na utilização do seu reduzido kit (o equipamento que ele utiliza é o que está visível na foto mais acima). Saltava, brincava, sem nunca perder a sua mestria na utilização de vassouras, e criando ritmos extremamente intensos. Não esquecer também os preciosos coros que dispensou, e que muito ajudam a enriquecer a musicalidade da banda.
Brian Ritchie é quem comunica com o público. Começando com um baixo acústico, mas passando a sua performance por um baixo eléctrico, alguns instrumentos de sopro simples, um pífaro, um xilofone e aquilo a que literalmente se poderia chamar um pau com cordas (soava a um baixo, mas nunca tinha visto um assim), era ele que se encarregava dos solos da banda.
Gordon Gano é extremamente discreto e competente, e surpreendeu-me a tocar violino, pois não sabia que o fazia. A sua voz peculiar tratou do resto.
John Sparrow é duma discrição absoluta, mas complementou na perfeição a parte percussiva da música, elemento essencial dada a formação peculiar que apresentam.

O momento do concerto foi sem dúvida "Jesus walking on the water", com 9 elementos em palco (banjo, bandolin, dois washboards e um saxofone a cargo de Dick Parry, o saxofonista que tocou no álbum "Dark side of the moon" dos Pink Floyd), com uma riqueza rítmica com raízes no bluegrass americano e que colocou em êxtase o público.
Outra prestação importante foi "I held her in my arms", uma das minhas favoritas da banda. As vocalizações estavam perfeitas, o som e as luzes em condições excelentes, a revelar que a longa estrada que esta banda percorre em concertos é bem visível no entrosamento dos músicos.
Depois, tantos outros temas brilhantes foram apresentados: "Gone daddy gone", "American music", "Add it up"...
Em suma, e uma vez que a banda se prepara para três datas em Portugal, diria que é um concerto a não perder. Era uma banda que nunca tinha visto e que sempre tinha recebido boas indicações da sua prestação ao vivo; e hoje pude confirmar tudo isso e muito mais.
Para quem queira conhecer a banda, sugiro a compilação "Add it up", que apresenta uma excelente selecção de temas.
publicado por ladoc às 13:36
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
blogs SAPO
.subscrever feeds